quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Eu (também) AMO revistas.

Participei do evento “Eu AMO Revista”, organizado pela Editora Escala, no WTC. Esse é mais um case de branding que minha consultoria LuisGrotteraHelp desenvolveu. A Escala é uma editora de apenas 18 anos, que já atinge 20 milhões de leitores. É a 2a. que mais venda exemplares em banca. Um verdadeiro case de sucesso.

Tem no seu comando um empresário inovador e talentoso, Hercilio De Lourenzi, que tem a sensibilidade de saber que em time que tá ganhando se me
xe sim. De preferência na hora certa (antes de qualquer crise), de forma a se gastar menos e ter melhores resultados. O trabalho já está no campo, os profissionais da diretoria e dos demais níveis da empresa estão afinados e empolgados. Certeza de sucesso como resultado.

Para o evento, fui convidado para falar das tendências da próxima década para um público de jornalistas e publicitários. Preparei uma fala curta, algo em torno de vinte minutos. Fiz um overview sobre os últimos anos e uma breve projeção para a década que se inicia. A crise de 2009 não podia deixar de ser o pontapé inicial desta fala, pois ela mudou o cenário da economia e do mundo dos negócios.

Brinquei com a metáfora da mesa de pôquer: um acidente exigiu que fosse dada u
ma nova mão de cartas. Quem tinha trinca ou mais (países desenvolvidos) reclama pra caramba, mas quem tinha par baixo (países em desenvolvimento), morre de felicidade. O Brasil, como um destes casos, terá sua década de estrelato, será a 5a. maior economia do mundo e o grande líder da América do Sul. Precisamos nos preparar para tudo isto.

Dentro deste cenário de embaralhamento, surgem novas hegemonias, a crise definitiva dos valores da superprodução e o fim do conceito de segmentação. Estabelece-se, de vez, a era das tribos, técnica que estou desenvolvendo com o nome de tribalização. Eis o fim de uma visão estritamente de comunicação de massa para a sedimentação do Relationship marketing.

A hegemonia da publicidade cairá também, pois será inevitável um maior espaço para o Branding no comando da comunicação das empresas. Obter a harmonia desta teia de possibilidades será o novo desafio. Com todas estas mudanças de valor, passaremos de um mercado concentrado para multifacetado. Muito mais rico, em forma, conteúdo e investimentos!

A mídia agora servirá aos vários canais da comunicação, que vão muito além da cadeia primitiva “emissor-receptor”. Por fim, veremos que a questão não está na canibalização das velhas mídias pelas novas, e sim, na mudança dos conceitos de fonte de receita.

A intenção não foi ser apocapolíptico, mas é importante atentar para a futura dança das cadeiras.

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