quarta-feira, 2 de maio de 2012

Josephine, um caso de BRANDING.

Na Vejinha me deparei com uma matéria cujo título era “Quem ficará com Josephine?”. De cara pensei que fosse mais uma pentelha, com a tal da Luiza que estudava no Canadá. Não era.

Tratava-se de uma questão interessante. O proprietário de um restaurante em Moema de nome Josephine está muito bravo com outra pessoa,
que abriu uma balada no Itaim usando o nome ... Josephine.
E isso rendeu uma ação judicial.


Segundo a matéria, o dono da Josephine restaurante enlouqueceu porque o veridito da justiça definiu que a balada não prejudica o restaurante.

Não precisa se dizer que o criador original do nome enlouqueceu.
Mas do meu ponto de vista, ele está equivocado.

Primeiro porque uma marca se registra.
Se vc quiser que sua marca não seja copiada por ninguém na sua categoria de mercado,
vc paga por isso. Porém se for para todas as categorias de mercado, paga muito mais.

O dono do restaurante não pagou.
Mas queria levar a exclusividade a partir de conceitos de branding.
Raciocina ele que seu negócio poderia ser prejudicado se por exemplo acontecesse algo de grave na Josephine da balada.

Pensar assim é um erro de branding. O mesmo nome, escrito de forma diferente, cor e símbolos diferentes e numa outra categoria, cada um com sua essência, valores e visão formam uma MARCA única e exclusiva, com resultados não comparáveis.

E é isso que faz a diferença. Nessa ... o juiz marcou um gol!



ps.: Exibidas nesse texto as duas marcas. Analise como são implicitamente diferentes e remetem a valores completamente distintas.


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